American Way of Death
afreudite*
Há tempos o mundo ficou estupefacto com um chamado "homicídio altruísta" ocorrido na África do Sul : Uma mulher, de origem portuguesa, na sequência de um divórcio, resolveu pôr termo à vida, depois de ter afogado, creio que os quatro filhos, um após outro, na banheira.
Mais recentemente, um outro drama chocou a opinião pública : O massacre de Columbine, sobre o qual o cineasta Michael Moore fez um filme notável (Blues for Columbine) inculpando o "american way of death" e, em particular , o lobby do armamento, (a National Riffle Association, herdeira do Ku Klux Klan), representado por Charleton Heston, o sr "Ben-Huron".
Em 19 de Julho, a RTP passou um documentário sobre a tragédia de Columbine . Sentindo-se humilhados pelos colegas, 2 jovens, conhecidos como o "gang das gabardines", decidiram vingar-se, entrando, armados no liceu e, disparando indiscriminadamente, sobre quem quer que lhes aparecesse pela frente.
O testemunho de uma mulher, despertou a minha atenção . Ela revelou que o elemento dominante do duo , Eric, tinha sido submetido, durante algum tempo a um tratamento com anti-depressivos (Zoloft, e outro). Quando se descobriu que sob o seu efeito , o paciente revelava tendências suicidas e/ou homicidas, o medicamento foi-lhe retirado, mas em sua substituição, limitaram-se a receitar-lhe outro anti-depressivo, de composição química não muito diferente.
O testemunho deixava pairar no ar a suspeita de que o medicamento não deixaria de ter tido algum papel no deflagar daquela "fúria assassina".
Aquando da autópsia, descobriu-se que Eric estava encharcado em anti-depressivos.
Não me espantaria que, um qualquer documentário sobre a mãe "Medeia" que, "altruisticamente" afogou" os filhos, revelasse que, na altura da tragédia, a mãe andava a ser medicada com anti-depressivos, quem sabe, talvez com o célebre Prozac, que na altura, era apresentado como a "pílula mágica da felicidade".
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