O Papa Bento XVI vai-se dedicar à Virgem
De acordo com os jornais , o ex-director do Santo Ovício, eminência parva, perdão parda (foi ele que elaborou o guião do folhetim tele-Nobelesco, "Segredos de Fátima" parte III, ) do pontificado do papa polaco, recentemente proclamado Santo Padre, irá "dedicar-se à Virgem" (Ver "Correio da Manha" de 13/05/05). Tudo leva a crer que depois de um "Papa-léguas" vamos ter um "Papa-Marias".
Uma questão que intriga os especialistas é como é que Ela permanece Virgem "after all these years". A explicação que recebe mais onanimidade sustenta que o óbice está em que os papas quando eleitos são demasiado vetustos para a função. ( E se a função faz o órgão ... ver poema de Natália Correia dedicada ao deputado "Morgasmo"...)
Para solucionar a questão o nosso especialista de sexologia sugere que o mais indicado é a adopção do princípio já defendido num dos recentes blogues, de entregar "A mulher a quem a trabalha".
A questão teológica e mesmo "onto-teológica" (Heidegger ) que se levanta é que depois de todos estes anos (incluindo os "annus horribilis") a coisa apresenta-se eriçada não só das tradicionais teias de aranha (*) como de formações calcárias (vulgo estalactites e estalagmites) frequentes nas grutas da região. Pelo que, na opinião dos experts, não será o decrépito membro do membro da decrépita instituição, por muito bem posicionado que esteja na hierarquia, que conseguirá resolver o problema.
Perante este berbicacho, alguns, os mais (p)optimistas, pensam que a questão se poderá solucionar com o recurso a um berbequim, enquanto que, outros mais "pensimistas" consideram que a coisa está tão dura que não cede a "água mole" e ainda menos a "conversa mole", pelo que propõem o recurso ao "martelo pneumático". Solução que, estamos em crer, não deixaria de receber a anuência do profeta da "filosofia do martelo", F. Nietzsche" .
* De acordo com a lenda, o profeta Maomé, perseguido pelos seus conterrâneos ( ninguém é profeta na sua terra ) procurou refúgio numa gruta ( as grutas eram muito usadas no Paleolítico porque simbolizavam o útero da mãe-terra onde os mortos eram inumados e onde reiniciavam o ciclo vital). O fundador do islamismo deveu a sua vida a uma diligente aranha que, em pouco tempo cobriu a entrada da gruta com uma enorme teia que dissuadiu os perseguidores de prosseguir a busca naquele local.
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