Ronda nocturna
afreudite*
O quadro de Rembrandt , Ronda nocturna, que ocupa um lugar de destaque no célebre RijksMuseum, intriga os críticos, por fazer aparecer uma rapariga no meio de um pelotão de burgueses armados, preparando-se para iniciar uma ronda pela cidade.
A surpresa seria menor se se tivesse em conta o que diz o velho Freud sobre o falo e a castração.
Face à "castração" feminina, enquanto eles entoam um : "Aux armes citoyens!", elas refugiam-se num "Aux larmes citoyennes !"
Lacan diria que se a rapariga aparece desarmada é porque "ela é (o falo) sem o ter , enquanto que os homens aparecem armados para simbolizar que eles não são (o falo) sem o ter.
Em jogo a dialéctico do ser (ou não ser) e do ter (ou não ter) o falo.
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